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Sim, mais uma resenha de “O pequeno príncipe”

Para quem quiser escutar a recomendação do André, ele mandou um áudio falando dessa obra tão importante em sua vida, que você pode ouvir abaixo.

E para os outros que preferem ler, segue o texto transcrito:

O pequeno príncipe é meu livro favorito, e talvez ele para sempre seja. 

Nesse ano, me encontro relendo ele talvez pela 8ª, 9ª vez na minha vida e não adianta, sempre sai coisa boa dali.  

Antoine de Saint-Exupéry escreveu esse clássico não para crianças, mas para adultos que esqueceram como ser crianças. E no caso, ele se refere ao âmago de ser criança, o verdadeiro sentido disso, que é nada mais, nada menos, que o DESCOBRIMENTO.

Imagine um príncipe minúsculo, vindo de um planeta do tamanho de um pontinho no universo, onde a preocupação principal é cuidar de uma rosa espinhosa e se maravilhar com o pôr do sol. 

Agora compare isso com a vida urbana moderna, onde a gente se estressa com o trânsito, discute, e se preocupa com o que os outros vão pensar do nosso último post no Instagram.

Olhar as coisas como se fosse a primeira vez, redescobrir, apreciar os pequenos detalhes, as características mais sublimes e únicas das coisas e das pessoas, para mim, isso é o que o livro fala. 

E se a gente for parar para pensar, a vida não é sobre isso? 

Obviamente não se vive de ilusão, mas se para além da rotina, a gente pode escolher viver a vida de uma maneira mais lúdica e contemplativa, por que escolhemos ser pragmáticos o tempo inteiro?

Puxando a brasa pro meu lado, desde a primeira vez que folheei as páginas do livro, quando tinha lá meus 12-13 anos, logo no começo ele foi uma das coisas que mais me cobriu de esperança e confiança. 

Minha vida sempre se encaminhou para eu trabalhar com criações gráficas e artísticas, e eu não vou ficar aqui trazendo o exemplo do livro, pois quem já leu, vai entender isso e saber que qualquer um pode desenhar:

Esse livro é como ganhar um abraço, ou muitos deles, de alguém que tu ama muito. É uma obra poderosíssima que te empodera por si só, te faz lembrar que é gente e o quão bom é ser gente num mundo tão complexo e interessante.

Porque, no fim das contas, “O Pequeno Príncipe” não é apenas um livro. É um guia de sobrevivência para a alma, um lembrete de que, mesmo nas horas mais sombrias, sempre haverá uma estrela a brilhar no céu da nossa imaginação. 

A vida sem fantasia, sem amor no significado mais radical do mesmo, é uma vida em que não há encanto, e consequentemente, uma vida sem sentido.

Se for pra sair de casa, para não cativar e não ser cativado, eu nem saio.

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