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Vamos fazer um… Layout com Helvética?

Antes de mais nada e a troco de nada, vou revelar a idade da minha mãe. Sim, lá atrás, em 1957, enquanto nascia minha mãe… nascia também aquela que viria ser a tipografia mais famosa do mundo (será?).

Senhoras e senhores: Neue Haas Grotesk. Digo, Helvética.

Helvética, na verdade, começou a ser chamada assim somente em 1961, depois de ter sido comprada por uma fundição alemã que nem imaginaria o que ela se tornaria.

Com o decorrer dos anos a família foi aumentando e a tipografia incorporou algumas variações. E mesmo assim não perdeu sua essência.

Isso até incomoda alguns designers que acham que a fonte é tão neutra, que acaba não expressando nada. Mas..

E tem mais: Caterpillar, American Airlines, Nestlé, The North Face, Mattel, Olympus, Scotch, Petrobrás, Band, Azul…

Até o metrô de NYC.

Será que esses gigantes do mercado global a escolheram e trabalharam suas tipografias por acaso?

Ela simplesmente funciona. E funciona tanto, a ponto de despertar a concorrência.

Sabe quem é quem?

As más línguas falam que a prima pobre da Helvética surgiu em 1982, quando a Arial deu suas caras.

Para provar que aqui no Panda não tem clubismo, esse artigo vai seguir agora em Arial.

Sem entrar em tantos méritos, mas há quem diga que a queridinha recebeu um totózinho de ninguém menos que Steve Jobs, pelo fato dela ser a fonte base do Macintosh.

Bullshit. (Mas adivinha só, a Arial foi a fonte base do Windows).

A última atualização da tipografia chegou em 2019 e traz 3 versões mais 48 pesos diferentes em traço fino e preto extra.

Enfim… tem tanto material legal nas ruas do mundo com essa fonte, que talvez agora você passe a percebê-la ou mesmo se questione. Será que essa também é Helvética?

Se até a NASA utiliza na grafia de ônibus espaciais… a gente pode dar uma chance também. Ok?

Ah, caso te interesse, tem um documentário bacana sobre ela no Amazon Prime.

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