“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver.”
Essa é uma das frases mais marcantes que li nos últimos tempos.
O livro “Não há tempo a perder”, de Amyr Klink, é cheio de gatilhos interessantes.
Mas este, em específico, me faz refletir. É uma sabedoria profunda que mostra a importância das experiências fora do cotidiano.
Viajar é um excelente meio de absorver conhecimento, basta abrir os olhos. Muito do que verá, não foi visto ou compreendido antes. Muito ou tudo é novo.
De qualquer modo, ver com seus olhos e pés envolve uma jornada para cada experiência vivida: autodescoberta, apreciação de novas culturas, conexões com diferentes estilos ou mesmo novas perspectivas sobre velhos hábitos.
Enfim, muito disso só é percebido ao voltar para casa. E essa bagagem nunca será perdida.