De cara, sim!
Mesmo às vezes precisando expor o óbvio, um design clean e harmônico vence o poluído em todos os formatos.
Mas vamos lá, serve mais um café aí e bora para a leitura!
Dentro de cada diretor de arte existe um eterno conflito de como desenvolver uma peça minimalista e atraente aos olhos, que entregue a mensagem de maneira objetiva, sem ser tão simplória e vaga.
Mas, ainda sob a tela branca, nossa mente já está fervendo de ideias absorvidas de “outros Carnavais”. Este momento caótico é uma nova ideia surgindo, uma relação de elementos e memórias desenhando formas, fontes e fotos que dão vida a mais uma peça.
Porém, nesse momento eufórico vamos descarregando informações, efeitos, blends e boom

Nasce o primeiro layout. Extremamente poluído.
Mas não acabou: ainda existem textos de cunho legal, código de barras que o cabra não se atentou ao briefing…
A partir dessa linha inicia-se a “dança da diagramação”.
Puxa pra lá, aumenta pra cá, até tudo se encaixar mais uma vez.
Entre um café e outro (tempo suficiente de descanso aos olhos), é possível perceber elementos que não merecem tamanha evidência, justamente por haver uma dose excessiva de informação.
Esse é o momento da virada de chave do cérebro, percebendo como um layout PRECISA respirar.
Tudo bem se determinada peça tiver apenas 50% de seu tamanho preenchida. Esse espaço “vazio” também é arte. Ele é responsável por sustentar outros elementos em destaque.
Se tudo for fundamental mesmo, que tal dividirmos em duas peças ou acrescentar uma página a mais?
Textos espaçados, fotos bem recortadas e ambientadas, tratamento fino de detalhes e composição harmoniosa.
Este é o segredo.
Seja on ou off, cuide do seu layout, perceba o seu layout.
Deixe-o respirar.