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Expectativa vs. Realidade: Quando o produto final não condiz com a propaganda.

Expectativa vs. Realidade: Quando o produto final não condiz com a propaganda.

Há uma famosa cena no filme “Um Dia de Fúria” (1993), dirigido por Joel Schumacher e estrelado por Michael Douglas, em que o protagonista, já completamente surtado, aterroriza um McDonald’s por vender um Big Mac bem diferente do que é mostrado na propaganda.

Afinal, pela foto, o hambúrguer parece gigante, fotogênico, bonito, e muitas vezes o que você recebe não é nada como aparenta.

Expectativa vs. Realidade: Quando o produto final não condiz com a propaganda.

A cena icônica de Um Dia de Fúria (1993).

A pergunta que fica é: o quão responsável é o vendedor pela imagem que ele vende de seu produto?

Na maioria das vezes, é um caso de abordagem.

Em defesa do Big Mac

Se você vende alimentos ou bebidas, obviamente, o que você quer é deixar esse alimento desejável para os consumidores. 

Pense numa foto de pizza, seria mais realista apenas colocar uma foto estática e sem graça da pizza, mas é muito mais chamativo fazer um close do queijo derretido, e dos ingredientes deliciosos que fazem parte de sua composição.

Expectativa vs. Realidade: Quando o produto final não condiz com a propaganda.

A típica foto de pizza que você encontra em publicidade.

De certa forma, mesmo que a estética não seja exatamente correspondida com o produto, a sensação de comer uma pizza deliciosa continua igual, o sabor corresponde ao desejo do consumidor. 

É assim que McDonald’s e outras marcas de Fast Food conseguem se manter firmes sem reclamações de propaganda enganosa.

Mas isso não quer dizer que não existam propagandas enganosas.

Dirigindo a 10 km/h em uma fuga de carros

Um caso curioso ocorreu em 2011, quando o filme “Drive”, dirigido por Nicolas Winding Refn e estrelado por Ryan Gosling, chegou aos cinemas.

O trailer fazia o filme parecer uma obra de ação no mesmo estilo de “Velozes e Furiosos”, com manobras radicais e cenas eletrizantes. 

O trailer de Drive (2011) passou uma ideia errada do filme.

O filme, na verdade, é um drama/thriller bem lento e contemplativo, apesar de ter suas explosões de violência e ação. “Drive” era mais arthouse (um filme de arte) do que blockbuster (um filme popular).

O que aconteceu é que o filme levou um processo de uma expectadora descontente com o produto, o seu argumento foi o de que o trailer vendeu o filme de forma errada.

É discutível se isso foi o suficiente para levar na justiça, mas o ponto é que o trailer realmente fazia o filme parecer algo que ele não era.

É importante saber a abordagem que você precisa seguir com o seu produto, e pensar em como o seu público irá reagir. 

Era óbvio que alguns espectadores iriam se sentir enganados pela publicidade do filme, alguns até poderiam se surpreender positivamente, mas o consenso provavelmente seria negativo entre o público, que esperava outra abordagem.

E o mesmo ocorre com outros produtos, é sempre necessário ser sincero com o seu público, dar o produto que você vendeu, como você vendeu.

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