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Cem anos de Solidão – de Gabriel García Márquez

O niilismo na vida humana

A beleza de uma obra está muitas vezes naquela camada subjetiva do que ela realmente está dizendo.

Esse foi o caso, para mim, quando fui avançando na leitura desse clássico, obra-prima do colombiano Gabriel García Márquez, publicado em 1967.

Cem Anos de Solidão narra a saga da fundação da fictícia Macondo, cidade que traz elementos mágicos e realistas de uma história colombiana e com muitas pitadas de um imaginário comum da América latina, juntamente com gerações e gerações de famílias que ali habitam, amam, traem, vivem e morrem.

Com uma leitura leve, eu me sentia acompanhando capítulos de uma novela, com suas reviravoltas e eventos além da realidade, elementos extraordinários, mas ainda assim humanos, muito humanos.

A sacada linda desse livro está nessa visão cíclica, inevitável da história humana, com poder, ganância, guerra, amor, tudo girando e se repetindo novamente.

Ao final, fica na boca e no coração aquele gosto agridoce de: 

Como somos estúpidos e ínfimos, mas ainda assim com tanta história e feitos bonitos para contar.

“Cem Anos de Solidão” foi vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982, e reconhecido como um dos maiores romances do século XX.

E com certeza na tua leitura haverão ainda mais percepções e interpretações.

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