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Tênis e o clichê dos esportes

Hoje um papo leve, brincando com aquele velho clichê, o de comparar esporte com a vida fora dele, seja pessoal ou profissional. Pois é, vira e mexe e a gente esbarra nesse tema.

Este tipo de comparação muitas vezes faz sentido, já que no esporte a gente lida com uma janela muito grande de emoções, que vai da decepção à glória, em poucos segundos. Isso é o bonito do esporte e também da vida.

Tudo começou em um ano muito atípico (com o perdão da simplificação) que foi 2020.

Estávamos todos a meses sem contato com nossas rotinas. Os exercícios e práticas esportivas também estavam muito abaixo na escala de prioridades.

Eis que um esporte se tornou possível, justamente pela distância entre os jogadores e o baixíssimo ou nulo contato físico que o jogo oferece, nascia ali um apaixonado pelo tênis.

Abaixo, alguns aspectos para entender o esporte.

O Jogo

Tênis em si, é muito simples: jogue a bolinha para o outro lado da rede, usando uma raquete, fazendo com que a mesma dê dois quiques no chão, feito, ponto seu!

Beleza, fácil então né…

Infelizmente não é tão simples.

O fator que mais diferencia o tênis de outros esportes é que você tem que acertar uma bolinha em movimento, utilizando um segundo instrumento, a raquete.

Essa relação de bater em um objeto utilizando outro, já causa uma dificuldade enorme e é uma fábrica de frustração para o iniciante.

Primeira lição: tu vai penar muito

Para aprender! Vai precisar repetir e repetir de novo, milhares de vezes aquele movimento de batida na bolinha, até achar um padrão que te sirva para que você cometa menos erros.

Então digo a verdade: todo tenista, amador ou profissional, é um guerreiro teimoso!


O Saque

É comum dizer que este é o único momento em que o tenista tem uma amostra de controle sobre a situação. O momento do saque, em uma partida, te coloca na primeira batida na bola e nesse momento você escolhe de fato onde vai colocá-la, com qual força, com qual efeito. 

O saque em si é um movimento bem complexo e demora muito para aprimorar. Nessa hora o jogador toma seu tempinho, faz sua “routine”, respira fundo, tenta relaxar… tudo isso para tentar ao máximo criar o seu próprio ambiente seguro e executar a batida da forma mais precisa possível. É nesse momento que temos os mais belos memes de jogadores com comportamentos estranhos, tudo para criar o seu momento de concentração.

A lição é: o dia a dia é um conjunto de acontecimentos que fogem do nosso próprio controle, então quando for a nossa vez, vale a pena respirar fundo, contar até 10 e se possível, criar aquele momento seguro para si.

O Adversário

Agora sim, o maior clichê de todos. O adversário é você mesmo!

Mas o que vou fazer se é isso que acontece de verdade?!

Em uma partida onde tudo é tão complexo, metódico e com muitas repetições de movimentos, acaba vencendo aquele jogador que errar menos.

É uma boa manter um certo equilíbrio entre expectativa e realidade.


Ou seja, o erro vai acontecer, diversas vezes, mais do que gostaríamos, só que o trunfo é não deixar isso subir à cabeça, e rapidamente voltar à concentração do jogo e aquilo que você treinou por incontáveis horas.

O papel do adversário é botar a bolinha pro nosso lado da quadra e do jeito que ela vier a gente precisa bater de volta.

Essa mentalidade, por mais simples que seja, te deixa o tempo todo focado, pronto para responder infinitas vezes.

Por hoje é isso, uma breve brincadeira com o clichê da analogia “Esporte X Vida”, de um cara que é apaixonado por esportes e que recomenda, para todo mundo, praticar qualquer um deles.

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