Recentemente o Meta anunciou a possibilidade de colocar carrosséis nos reels do Instagram, uma função já disponível no TikTok.
Como diria a expressão: “Quem não tem cão, caça com gato”.
Isso se aplica muito bem no modo como o Meta (Facebook/Instagram) age com outras plataformas concorrentes. A lógica é primeiro tentar adquiri-las, e caso essa aquisição não seja bem-sucedida, o próximo passo é mimetizar as funções desses aplicativos.
Podemos ver como exemplo o Snapchat, um aplicativo surgido em 2011 com postagens temporárias que cresceram muito em popularidade entre os jovens da época. Houve tentativas do Facebook adquirir a plataforma, mas foram recusadas.
Lembra dele?
Então, em 2016, o Instagram anunciou a função de Stories, que eram totalmente similares às postagens do Snapchat, e não demorou muito para o Meta ultrapassar os números do Snapchat, a ponto que poucos lembram do aplicativo original.
O caso mais interessante é o do X/Twitter, uma das poucas plataformas que ainda se manteve relativamente grande sem ser adquirida pelo Meta.
Algumas funções foram mimetizadas, como as hashtags, seguidores e até mesmo o surgimento do Threads, que claramente é uma tentativa do Meta de ter o seu próprio “Twitter”.
X: o aplicativo antes conhecido como Twitter
Atualmente, muitos jovens perderam qualquer interesse no Facebook e Instagram e abraçaram o TikTok, que teve o crescimento mais rápido de números de usuários já registrado, com cerca de 1 bilhão de perfis ativos.
Como a rede se tornou grande demais, o Meta busca novamente mimetizar algumas funções do concorrente.
Afinal, mesmo que o Meta não consiga desbancar o TikTok ou o X/Twitter, as funções similares ainda são um benefício para os usuários do Facebook/Instagram/WhatsApp e outros.