por Érick Oliveira
O anime é parte essencial da cultura japonesa, não apenas como um entretenimento, mas como uma ferramenta de marketing e movimentador econômico do país.
É bem comum ver produtos temáticos de Pokémon, One Piece, Dragon Ball e outras franquias famosas.
Qualquer item que você possa imaginar tem um equivalente com o tema de animes, seja barbeadores, comidas, travesseiros, chaveiros, etc.
Até mesmo os metrôs são decorados com adesivos de animes.
Também é possível ver esculturas gigantes de Mechas (subgênero com robôs gigantes pilotados) como Gundam e os EVAS de Evangelion pelas ruas.
Ou seja, é uma importante forma de movimentar a economia do Japão, não apenas internamente, mas internacionalmente, considerando que animes e mangás são amplamente consumidos pelo mundo todo.
Estima-se que foram faturados cerca de R$ 122 bilhões em marketing de animes no ano de 2020, segundo dados de uma reportagem feita pelo Fantástico/Globo.
Esse tipo de branding também ocorre fortemente em outros lugares, basta ver marcas como Marvel e Star Wars, que ultrapassam as barreiras do cinema e estão presentes em todos os lugares.
No caso do Brasil, a Turma da Mônica e os personagens criados por Mauricio de Sousa também fazem parte do cotidiano brasileiro, seja pelos quadrinhos, filmes, brinquedos, comidas, parques e várias outras formas de divulgação da marca.
O branding está em todo o lugar, muitas vezes próximo à arte e à cultura de um país.
