Romance, confusão e… PUBLICIDADE
O clichê que a gente ama!
Se você ainda não viu Emily in Paris, não vou soltar spoilers, prometo. Vou contar só um pouquinho de como essa série se conectou com os profissionais da área da comunicação.
Bom, pra começar, Emily in Paris (que no Brasil chamamos de Emily em Paris) é uma série gringa criada por Darren Star e lançada em outubro de 2020, na Netflix. As gravações ocorreram em Paris e seus arredores, o que já é um prato cheio para quem é fã da cidade luz e dos costumes franceses. Mas, a série vai muito além disso.
Com a incrível Lily Collins no papel de Emily, a história gira em torno de uma jovem que se muda para Paris em nome de sua agência. O objetivo? Levar um olhar mais “americano” para Savoir, uma agência de marketing francesa. Já deu pra imaginar o choque cultural, né?
No começo, ela sofre para se adaptar aos franceses, e sua forma criativa de pensar gera até uma certa inveja nos colegas de trabalho. A trama é repleta de clichês, desafios profissionais, novas amizades e, é claro, romance. Tudo isso ambientado na deslumbrante Paris, com sua moda de grife e personagens marcantes. E, em meio a tudo isso, Emily precisa convencer seus clientes a abraçar suas ideias inovadoras, como por exemplo, instalar uma cama no Museu do Louvre para que as pessoas possam dormir lá, sempre tendo as redes sociais como sua maior aliada.
A série pode até lembrar um pouco de Sex and the City misturado com O Diabo Veste Prada, mas o que chama atenção são os insights valiosos sobre marketing. Bora simplificar:
Eu hablo mesmo!
A Emily é a cara da Gen Z: imediatista, corajosa, curiosa, cheia de criatividade e que não aceita desaforo de ninguém. Além disso, ela é nativa do digital, cresceu com as redes sociais bombando.
Então, claro que suas campanhas refletem essa característica. Ela adora quebrar as regras do escritório e inovar, o que acaba causando atritos com a sua chefe. Por um lado, ela tem uma super habilidade para lidar com crises, mas por outro, parece não ligar muito pra hierarquia. Só que, com o tempo, seus colegas de trabalho começam a perceber o quanto ela é importante.
Ela não tem medo de se arriscar e propor ideias fora da caixinha, o que, em um mercado competitivo, é essencial.
Como ela mesma diz: “Quero ser parte da solução, não do problema.”
Quem imaginaria que trabalhar com comunicação exige, de fato, saber se comunicar? (Risos)
Um dos pontos mais fortes da Emily é o feeling que ela tem para entender seus clientes. Ela consegue captar exatamente o que eles querem e se comunica de um jeito que faz todos se sentirem ouvidos. E, no marketing, saber identificar as necessidades, desejos e comportamentos do público-alvo é meio caminho andado para o sucesso.
Com isso, não é à toa que os clientes acabam se rendendo às ideias dela. Aliás, a Emily dá uma dica de ouro pra quem trabalha com comunicação: “Mantenha sempre uma atitude positiva. Seja pontual. Elogie em público e critique em particular.”
Ah, e networking? Ela sabe aproveitar uma boa oportunidade! Na série, diversas campanhas só aconteceram em função da sua habilidade de comunicação e rede de contatos.
Alguém falou em collab?
Tudo bem, a colaboração entre marcas não é nenhuma novidade. Mas na série, a nossa diva cor-de-rosa é a única que sugere isso quando uma marca francesa precisa rejuvenescer seu público. Emily, sempre atenta às tendências, sabe que colaborações entre empresas são uma forma de gerar valor para as duas partes.
E é óbvio que vou trazer mais uma frase de impacto: “Não basta ter seguidores. É preciso conteúdo, confiança, interesse e engajamento. Deixe o mundo decidir e participar da sua campanha.”
Fazendo limonada com os limões que a vida dá
Errar faz parte, ainda mais quando a gente se arrisca. Uma das grandes lições que tirei de Emily in Paris é a importância de aprender com os erros. Ao longo da série, ela enfrenta vários desafios e comete alguns deslizes, mas sempre tira lições dessas experiências para evoluir como profissional. No nosso ramo, feedbacks, críticas e sugestões são fundamentais para a nossa evolução.
Mais uma frase pra guardar: “Deveria ouvir mais e falar menos.”
No fim das contas…
No geral, Emily in Paris nos fez amar ainda mais essa área que é cheia de energia e adrenalina.
A série ensina a não ter medo de ousar, nem de ser a voz dissonante numa sala cheia de pessoas com o mesmo pensamento. É isso que nos torna únicos como profissionais. Não precisamos ter medo de nos expor, e, se errarmos, reconhecer o erro é o primeiro passo para evoluir. Ah, e estar sempre por dentro do que está acontecendo no mundo é essencial para entregar o melhor pros nossos clientes.
Publicidade é assim: cheia de riscos e imprevisibilidades, mas completamente apaixonante. Valeu, Emily!